A nossa conta conjunta
De tanta labuta, acabou de zerar
Não precisa votlar para cobrir
Todos os cheques sem fundo
Pode seguir, viajar o mundo
Enquanto espero seu cartão postal
O meu crédito acabou há muito
não sobrou nem ficha
pra ligar no Carnaval
No deste ano vou me vestir de cinza
E chorar meu pranto sozinha
Com cara de quem te espera ainda
Com duas taças de vinho tinto
Visto na fantasia a máscara
da liberdade tão sóbria e vazia
Sua imagem na foto embaça
Ferida por todas as traças
dos anos em que sumiu
Mas hoje, é outra quem bebe a tinta
Do vinho tequila e cachaça...
Em todo esse tempo de só
Fiquei sem vontade e desejo
contente de apenas um beijo
a me molhar a garganta
Mudo dos dias o tempero
equilibro sem ti a balança.
(2004)
como assim não tem nenhum comentário nesse poema?
ResponderExcluirPelamordedeus, ele é lindo!
parabéns, moça!