
Mais que um poema e uma foto
vão de oferta - viajando entre confidências,
solidificando em sonhos,
concretizando em vozes poéticas
lendo outros poetas -
de você até mim,
de mim até você.
"Conheci um rapaz, Eliza!
Você vai gostar..."
Quase uma professia, uma premonição.
Um sei-lá-o-quê de sei-lá-quem nos uniu.
Pegou pelos braços (paralelos)
Falou de poesia, planos, loucuras
Fez entre nós esses mil elos
Entornou na mesa amizade pura!
Dessas feitas de acaso
por mais que eu saiba
que ainda não fizemos.
Estamos fazendo...
E essa coisa que já virou hábito...
Virou até plágio isso de pedir um poema.
Mas eu pedi.
Ganhei dois até.
E ganhei outros muitos
em voz firme e branda
me rasgando a alma.
Voz não se leva para casa
Caos, mesmo da alma,
não se leva para cama.
Esqueci de avisar:
Eu não sei fazer poesia!!!
Mas eu sinto um monte delas
bem aqui dentro de mim.
E às vezes esse sentir dói
Às vezes esse sentir
cruza com outro sentir
E sente explodindo
e transbordo.
Daí escorre minha poesia...
Derrama-me a alma inteira no mar!
Nisso, vez ou outra,
aparece alguém que me afoga de vez
ou me leva à beira do mar
Faz-me noiva - mares 7
Dá-me medo de escolhas,
palavras no quardanapo
e pede algo em troca.
Eu tremo de receio.
Mas está aqui minha poesia torta - tonta
Inteira com cara de meio
Escrita por quem abre a porta
Com medo de dar o que leio.
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Pra ti, Osmar!
conforme eu prometi.
Não é por nada não, mas eu saí linda nessa foto.
bjs