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segunda-feira, março 13, 2006

Daria tudo por meu mundo e nada mais.

Eu vou é forrar as paredes do meu quarto de misérias com manchetes, tragedies e poemès pra ver que toda brincadeira é séria e vou provar pra todo mundo que não existe perdão. Portanto, não há mal nenhum em sermos todos chatos. Tolos em banco de praça, alimentando as ideologias e as baratas poesias alheias. Eu tenho é medo do mais fundo escuro. E – a quem pergunte – me dou muito é bem com a tal solidão. Só que fui descobrindo na vida que sofrer junto pode ser também muito bom.
Um dia esqueceram de me dizer como era ou que tinha que fazer e eu resolvi que nem queria mais fingir que amor não existe. Ora, ele existe. Mas falar de amor é um saco. Então, ir pra vida ou ficar na mesmice do prazer já nem faz diferença, já que se pode ir e vir por direito. E se pode ir mais longe quando se fica quieto, escutando... No mesmo lugar. Todos os dias iguais têm o agravante de serem cotidianamente diferentes e tudo uma hora cansa. E já passa das três. A hora sempre me avança. Agora, eu calo em português errado, imperfeito feito passado.Ai de mim que sou assim. Dói em mim saber de tanta coisa que eu sei. E olha que eu não vi nada ainda... A vida é uma só e nunca saberemos quanto vale. Pra mim, se vale alguma coisa – e disso estou certa – já compensa todos os crimes. “A medida de amar é amar sem medida”.

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