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sábado, janeiro 21, 2006

Mais do nunca mais o mesmo.


Eu não tenho idade para viver o que ainda não vivi.
Tem muita coisa que fica aqui na cabeça.
Têm dias mágicos para lembrar na vida.
Um samba na guitarra, um mundo na palma das mãos.
Ei, mãe, eu tenho o que na vida por muito tempo foi tudo o que eu queria ter.
Ei, mãe, agora eu estou me sendo sozinha.
Ei, mãe, viver dói.
São coisas terminavelmente lindas que a gente sempre tem.
E desde sempre já sabíamos o que seríamos: eternas lembranças lindas!
Então, vamos pra vida viver.
"Pois sem ti, mesmo sentir, é meio menos."
Então é isso, bem como a gente achou que ia ser.
A vida tão simples é boa - quase sempre.
E quando a gente está contente, nem pensar a gente quer.
Fim. A noite acabou feito gim, espuma branca lavando meus pés.
"Mas as coisas findas - MUITO mais que lindas - essas ficarão!"
E eu vou crescendo, eu vou aprendendo a ser do que me ensinaram. Sem dúvida, se agora eu sigo sozinha é porque aprendi a me bastar. E não aprendi sozinha. Hoje é uma menina-flor de sua beleza única (rara) que sabe um pouco ser mulher. A vida tem seus caminhos estranhos... Eu hoje vou pro lado de lá, mas não levo tudo de mim, deixo boas coisas para lembrar - mesmo que isso às vezes traga lágrimas. Quem sabe um dia desses, num desses encontros casuais...
E do que sobra eu vou levando... Sem nunca esquecer do que sou.

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