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terça-feira, agosto 02, 2011

Carece de perder o medo. Desamarrar os muitos fios de receio que vão cercando e embotando a ação, embotando a escrita, borrando as palavras em lágrimas, separando a literatura do sobre a literatura. E não fica nada, no final não sobrou nenhum algo além da garrafa. Contando as páginas, as palavras, mecânico, técnico, examinável. (A gata quer passar por cima do teclado)
São metáforas, não passam de metáforas. Dar a uma coisa o nome de outra. Metáfora-antítese. Dar a uma coisa o nome de uma oscilação de duas outras. Dar a uma coisa um nome. Saber que o nome tem significados. Dar vários nomes para não ser um único. Não existe singular. Contra a restrição. À guisa de manifesto. Querendo festa e fim. Difícil... Por hora só trocadilho.

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