O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência
O doce e o amargo
Indistintamente
Beber o possível
Sugar o seio
Da impossibilidade
Até que brote o sangue
Até que surja a alma
Dessa terra morta
Desse povo triste
Por um minuto, destraída, achei que você mesma tinha escrito isso. Não vejo a hora de (re)encontrar coisa sua por aqui.
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