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terça-feira, agosto 02, 2011

O doce e o amargo

O sol que veste o dia
O dia de vermelho
O homem de preguiça
O verde de poeira
Seca os rios, os sonhos
Seca o corpo a sede na indolência

Beber o suco de muitas frutas

O doce e o amargo
Indistintamente
Beber o possível
Sugar o seio
Da impossibilidade

Até que brote o sangue
Até que surja a alma
Dessa terra morta
Desse povo triste

Um comentário:

  1. Por um minuto, destraída, achei que você mesma tinha escrito isso. Não vejo a hora de (re)encontrar coisa sua por aqui.

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