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sexta-feira, setembro 21, 2012

E depois de tanto e tanto tempo é vinte e um de setembro de novo, depois de tantas outras datas que se passaram, tanta coisa que a gente finge que ressignifica pra ver se pára de doer. Um dia a dor se convence ou o calendário passa, sempre passa. Os dias correm rápidos, as estações mudam, o sol abre e mesmo os dias nublados vão mostrando sua beleza leve, fresca por traz do tom de cinza.

Não dá mesmo para exigir que o sol nasça deliberadamente no meio do inverno, mas quando vem, do jeito mais cliché, mais ultrapassado, mais adolescente e mais tosco, as lágrimas evaporam. Mas algumas músicas ainda tocam em alguma parte da cabeça...

Corpos em movimento
Universo em expansão
O apartamento que era tão pequeno
Não acaba mais
Vamos dar um tempo
Não sei quem deu a sugestão
Aquele sentimento que era passageiro
Não acaba mais
Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar
Novos horizontes
Se não for isso, o que será?
Quem constrói a ponte
Não conhece o lado de lá
Quero explodir as grades
E voar
Não tenho pra onde ir
Mas não quero ficar
Suspender a queda livre
Libertar
O que não tem fim sempre acaba assim

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